FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA EM PSICANÁLISE
Periodicidade: Sessões quinzenais
Primeiros e terceiros sábados de cada mês
Horário: Das 14:00 às 18:00 (Horário de Brasília)
Início: 3 de agosto de 2024; Fim: 21 de dezembro de 2024
Completamente dedicado ao estudo psicanalítico de três caso clínicos, a partir do horizonte da Psicanálise da Neurodivergência, este Seminário sobre Diagnóstico diferencial em Altas Habilidades/Superdotação revisita o caso do jovem da fobia de meia, assim como o do homem dos miolos frescos e o de Maura Lopes Cançado. Cada um deles, casos que marcaram época na clínica psicanalítica e que, de certo modo, ainda permanecem em aberto quanto ao que, de fato, estava em jogo para os pacientes em questão. O desafio do presente seminário será justamente o de questionar os diagnósticos até então considerados e o de investigar a possibilidade de se tratar de Altas Habilidades/Superdotação nos casos em tela.
Quanto ao caso do jovem da fobia de meia, o Seminário sobre Diagnóstico diferencial em Altas Habilidades/Superdotação discutirá as interpretações de Tausk, Freud, Bion e Alice Holzhey-Kunz, passando, pois, em revista os diagnósticos de neurose obsessiva e de esquizofrenia, assim como a distinção de Bion entre psicose saudável e psicose insana. Não obstante, isso no âmbito do que o psicanalista designa o "ver microscópico" próprio do jovem do caso em questão e o indicador de uma psicose saudável. Da mesma forma, o seminário discute a proposição de Alice Holzhey-Kunz da assim chamada escuta ontológica desse tipo de paciente, quando, de um lado assume e de outro contesta a tese de que o que estaria em jogo para o jovem da fobia de meia seria a percepção do caráter esburado de toda a existência.
Da mesma forma o Seminário sobre Diagnóstico diferencial em Altas Habilidades/Superdotação se debruça sobre o caso do homem dos miolos frescos e considera em pormenor as interpretações de Ernst Kris e Jacques Lacan. Neste caso, para além de uma discussão sobre uma possível histeria ou neurose obsessiva, está em questão a relação mesma entre analista e analisante no concernente às exigências ou, antes, às interpelações que, consciente ou inconscientemente, esse tipo de paciente faz ao analista e este, como que, fixo em sua zona de surdez, deixa de escutar ou, de certo modo ingênuo ou ignorante quanto aos pontos cegos da análise por ele então levada a termo, não avança ao quer Bion denomina "ver microscópico", assumido por Holzhey-Kunz como equivalente ao que ela designa escuta ontológica, fundada na experiência ontológica ou emocional do paciente e na exigência de que o analista “tem que se apropriar do ‘ver microscópico’ não para saber mais que o paciente, mas para não ficar aquém daquilo que o paciente é capaz de perceber” (Holzhey-Kunz, Daseinsanálise, 219-220). Exigência que ela mesma, no caso de portadores de Altas Habilidades/Superdotação, não parece satisfazer.
O Seminário sobre Diagnóstico diferencial em Altas Habilidades/Superdotação se concentra igualmente no Caso Maura Lopes Cançado, autora de Hospício é Deus e de O sofredor do ver, obras escritas em grande parte em seu período de internação em hospícios e casas de saúde do Rio de Janeiro nos anos de 1950 e 1960. Tal como o jovem da fobia de meia e o homem dos miolos frescos, Maura Lopes Cançado também permaneceu incompreendida por seus analistas; os quais, por mais bem intencionados que o fossem, terminaram por, tal como a primeira analistado homem dos miolos frescos, não levar em conta o seu "ver microscópico" e a sua "experiência ontológica". Assim, tal como aqueles, também no caso de Maura, o Seminário leva a termo a hipótese clínica das Altas Habilidades/Superdotação. Isso, sobretudo em função da assincronia do desenvolvimento cognitivo e emocional, que pode levar a importantes equívocos diagnósticos e, em vista disso, a um prognóstico o qual mais anula o sujeito que promove sua autonomia.
Enfim, o Seminário sobre Diagnóstico diferencial em Altas Habilidades/Superdotação reconsidera o assim chamado Caso Tausk, aqui sob a perspectiva de que Tausk ele mesmo poderia ter sido uma pessoa com Altas Habilidades/Superdotação. Hipótese que, ao ver de Manuel Moreira da Silva, coordenador e ministrante deste Seminário, melhor se adequada aos acontecimentos da vidade Tausk e ao sem sentido, para ele, de muitas de suas realizações, assim como, de certo modo, à relação um tanto problemática com Freud. Este Seminário busca, assim, fazer justiça a uma das figuras mais proeminentes da psicanálise, cujas realizações influíram sobre muitos dos psicanalistas de sua época e posteriores, em especial Freud e Bion.
Se você chegou até aqui e ainda não é psicanalista, mas deseja formar-se numa instituição filiada à International Federation of Psychoanalytic Societies (IFPS), a um tempo pluralista (na teoria) e ortodoxa (na clínica), inscreva-se hoje mesmo neste Seminário.
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FORMAÇÃO CONTINUADA EM PSICANÁLISE
Seminário sobre Diagnóstico diferencial em Altas Habilidades/Superdotação
SCT-FC – Seminário Clínico-Teórico, Formação Continuada (2ª matrícula)
STT2 – Seminário Teórico, Segundo Tempo (3ª ou 4ª quarta matrícula)
SCT2 – Seminário Clínico, Segundo Tempo (3ª ou 4ª quarta matrícula)
Coordenação geral deste Seminário por:
Manuel Moreira da Silva
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